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A peça A Idade do Silêncio na perspetiva do espetador Mário Jorge Santos

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" Na peça se deixa pistas para reflexão e sentido crítico se quisermos compreender uma sociedade envelhecida em que os apoios e presença efetiva junto dos mais velhos, aliás cada vez em maior número, se vão esbatendo na vertigem dos dias que se esgotam num tempo cada vez mais escasso e precário, espelho de uma sociedade que precisa, desesperadamente, de se humanizar, viver mais devagar e encontrar os meios para inverter tendências individualistas, egoísmos e ações sem coração  nem emoção..." A IDADE DO SILÊNCIO na perspetiva do espetador Mário Jorge Santos que assistiu ao espectáculo, apresentado no sábado passado no CAE. "O trabalho de investigação e de observação, num lar de idosos, forneceu a base para a montagem de um espetáculo sobre a vida na última etapa da vida. A originalidade reside no que os autores chamam de 'marionetas humanas' em que, da cintura para cima, eles próprios manejam réplicas em silicone dos seus...

A Diana Marques, que também assistiu a Portugal Não É um País Pequeno, partilha a sua opinião sobre o que sentiu enquanto espetadora

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"“Portugal não é um país pequeno” é uma obra do talentoso André Amálio que contracena com o não menos genial músico Pedro Salvador. Quem poderia pensar que o teatro documental é algo aborrecido, não poderia estar mais enganado. Os dois artistas entregam-se ao tema com desprendimento, humor, ironia, perspicácia e engenho. Enredam-nos de uma form a que somos transportados para outro continente, para as casas dos colonos, conhecemos as suas vozes, os odores, as feições, os ruídos, o cheiro da terra vermelha mas também os medos, as angústias ou as suas maiores alegrias. Fazem-nos balançar entre a dicotomia dos privilégios do luso-tropicalismo e a servidão do povo ocupado; entre os portugueses da metrópole e os ditos retornados; entre a ditadura e a democracia. Contudo, fazem-no sem julgamentos morais, fogem à mediocridade do apontar de dedo fácil. Fazem-no respeitando os entrevistados, as suas histórias, as suas vidas e a generosidade das suas partilhas. Fazem-no sabendo que há...

As imagens do espetáculo e o testemunho de Mário Jorge Santos, da sua experiência enquanto espectador de Portugal Não É um País Pequeno (Hotel Europa)

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“PORTUGAL NÃO É UM PAÍS PEQUENO”, de André Amálio é a primeira parte de uma trilogia que nos leva até aos anos da ditadura no Estado Novo, da presença portuguesa em África, da g uerra colonial e da descolonização temas que para muitos de nós, são ainda uma espécie de “nebulosa histórica” que a sociedade portuguesa, mais de meio século passado sobre o início da guerra colonial, não tem sabido (ou querido) tratar de uma forma aberta, sem preconceitos. “Portugal Não É Um País Pequeno”, é uma montagem de vários depoimentos de pessoas que viveram e foram intérpretes da presença portuguesa em Angola e Moçambique que o autor entrevistou ao longo de cinco anos e que reproduz em discurso direto em pequenas cenas e espaços criados a propósito, intercalados com leitura de textos e efeitos audiovisuais, cerca de duas horas e meia sem intervalo, de um espetáculo intenso, de grande valor para um conhecimento mais aprofundado, muito interessante e representado...

Artur Arede assistiu ao Café Concerto de Lavoisier e deixou-nos o seu testemunho

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A música regressou ao Centro das Artes e do Espetáculo com os Lavoisier, na noite de 26 de outubro passado. Artur Arêde, assistiu a este concerto e testemunha-o da seguinte forma: "O nome, “Lavoisier”surge da dualidade inerente à célebre frase de Antoine Lavoisier: "Na natureza nada se perde, nada se cria tudo se transforma." Roberto Afonso e Patrícia Relvas são naturais de Odivelas, onde se conheceram. Viria a ser contudo em Berlim, em busca de uma identidade própria, numa espécie de terapia, perante a crise de identidade que sentiam no panorama musical Português, que o projecto acabaria por nascer. Começaram pela música brasileira, e as influências notam-se e vão de J.Gil, Caetano Veloso, Elis Regina, Simone, Chico Buarque, entre outros vários. Na excelente actuação dos “Lavoisier” no café concerto do CAE de Sever do Vouga desta sexta-feira, inserido na temática” Outonalidades, circuito Português de música ao vivo”, a dupla, Patrícia ...

A opinião do Vasco Coutinho sobre a 4ª edição do Alter Ego Music Session

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O Alter Ego Music Sessions regressou ao Centro das Artes e do Espectáculo pelo quarto ano consecutivo

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Entre 12 de outubro e 10 de novembro, o Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga recebeu a 4.ª edição do Alter Ego Music Sessions. Quatro noites, quatro bandas com sonoridades que se diferenciam no circuito tradicional da música portuguesa. The Legendary Tigerman, Sean Riley & The Slowriders, Frankie Chavez e Señoritas foram as propostas para este ciclo pensado, sobretudo, para o público mais jovem. Por vezes, para criar algo novo, é preciso destruir as bases de tudo o que se construiu ou conheceu antes. A defender isso, Paulo Furtado saiu da sua zona de conforto e criou Misfit, o álbum que veio apresentar na sessão de arranque do Alter Ego Music Sessions, a noite de 12 de outubro. A proposta seguinte chegou a 19 de outubro com os Sean Riley & The Slowriders. Afonso Rodrigues, Filipe Costa, Filipe Rocha e Nuno Filipe vieram a Sever do Vouga para convidar o público a descobrir o álbum homónimo, que tem como sing...

Centro das Artes e do Espetáculo recebeu tributo aos Guns N’Roses

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O Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga recebeu, no dia 6 de outubro, sábado, pelas 21h30, um tributo aos Guns N’Roses.  Miguel Freitas, vocalista dos Slash N’ Roses, acompanhado por Jorge Sousa (Guitarra Solo), Alex VanTrue (Guitarra/Piano/Voz), Rodrigo Santos (Baixo) e David Sequeira (Bateria), recordou alguns dos grandes êxitos de uma das maiores bandas de rock do planeta. Juntos, em palco, apresentaram 75 minutos de muito boa música. Formada por músicos muito experientes no panorama musical português, oriundos de Lisboa e Margem Sul do Tejo, os Slash N’ Roses vão fazer uma verdadeira viagem pelos grandes temas como Sweet Child Of Mine, Dont’ Cry, Welcome To The Jungle, November Rain ou Patience, e ainda músicas de projetos que se formaram depois dos Guns N’Roses, como por exemplo Velvet Revolver ou Slash a solo. Um concerto intenso pautado por muita energia e adrenalina.