Ela Vaz apresentou-se e ao seu primeiro disco Eu, em café concerto na sexta-feira passada no CAE de Sever do Vouga

Foto: Nuno Jose | CAE Sever do Vouga

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Micaela Vaz, aka Ela Vaz esteve no CAE na passada sexta-feira, 28 de setembro para apresentar o seu primeiro disco a solo Eu, preparado ao longo de quase três anos em estreita colaboração com o produtor e arranjador Quiné Teles contando com a colaboração de autores e compositores tão diversos como Amélia Muge e Filipe Raposo, Nuno Camarneiro e Miguel Calhaz, Ricardo Fino e Sérgio Tannus, Uxía Senlle e Viriato Teles. Além dos temas originais, Eu inclui também canções de José Afonso, José Mário Branco, João Afonso e Pablo Neruda/Víctor Jara, reflectindo uma parte importante do vasto universo de referências musicais de Ela. Eu conta ainda com duetos de Ela com Rão Kyao, Rui Oliveira e Uxía.
A música faz parte da vida de Ela Vaz praticamente desde sempre. A sua primeira e capital influência foi o irmão mais velho, o músico e produtor Rui Vaz (responsável, entre outras coisas, pela produção do revolucionário álbum Amai, de Paulo Bragança) com quem teve uma relação de grande proximidade e cumplicidade musical.
É com ele que Ela começa a alimentar o sonho de ser cantora. Porém, a morte prematura de Rui, em 1997, altera profundamente a sua relação com a música e todo o universo que lhe é adjacente. Nos anos seguintes, não pensa sequer em voltar a cantar.
Assumirá os palcos apenas em meados da primeira década do século XXI, muito por incentivo de outro cantor, Rui Oliveira, com quem participa desde então em vários projectos musicais. Ricardo Parreira, Hélder Moutinho e Quiné Teles são outros artistas com que passa a colaborar regularmente.
Entre 2011 e 2013 integrou a formação do Stockholm Lisboa Project, uma banda que junta músicos e músicas de Portugal e da Suécia, com quem gravou o álbum Aurora, distinguido em 2013 com o German Records Critics Award (Prémio da Crítica), na Alemanha.
Participou em diversos outros projectos e discos de vários artistas portugueses, tais como Cancionário, de Ricardo Parreira, Fados & Canções do Alvim, de Fernando Alvim, Tardio, de Ricardo Fino, ou Andarilho 2.0, de Rui Oliveira.
Sozinha ou integrada noutros projectos, tem actuado em vários palcos portugueses e estrangeiros, nomeadamente de Espanha, Alemanha, Bélgica, Noruega, Suíça, Estados Unidos, México e Coreia do Sul.
Mais do que um disco de estreia, Eu revela-se como o início da afirmação pessoal de Ela, apontando para o futuro, mas sem voltar costas ao passado. Partindo da tradição musical portuguesa, Ela incorpora-lhe urbanidade e cria uma linguagem musical própria, suficientemente vasta para incluir diferentes sons, palavras de épocas distintas, e individualizada o bastante para ser única.

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