O Centro das Artes e do Espectáculo comemorou com a comunidade o seu 17º aniversário











































Dezenas de criadores e intérpretes deram vida e forma aos sete projetos artísticos das áreas da dança, performance, street art e música. Foi assim que Sever do Vouga celebrou o 17.º aniversário do Centro das Artes e do Espetáculo, dias 16 e 17 de novembro passado, com uma programação dirigida a diferentes públicos. 

Desde que entrou em funcionamento, a 16 de novembro de 2001, o Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga tem contribuído para a democratização da cultura em Sever do Vouga, como recorda António Coutinho, presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, acrescentando que a programação, regular e estruturada, colocou o concelho no mapa cultural da Região de Aveiro. “Ao longo dos anos, o Centro das Artes e do Espetáculo tem cumprido a sua missão de sensibilizar e formar novos públicos, bem como promover o encontro da Arte com a comunidade, contribuindo para a formação cultural das nossas gentes. A todos os que frequentam este espaço e contribuem para a sua dinamização, seja através do seu trabalho, alguns deles voluntários, da sua participação, atuação ou assistência, o nosso muito obrigado. Todos, juntos, fazemos a Cultura acontecer em Sever do Vouga”, afirma António Coutinho. 

Neste aniversário, o destaque foi para dois projetos que envolveram a comunidade severense. Nos dois dias, foi apresentado o espetáculo performativo “Do Sacro ao Profano: Ecos de um Povo”, que contou com a participação de elementos de várias coletividades severenses. Tratou-se de uma encomenda da Câmara Municipal de Sever do Vouga ao maestro e compositor severense Carlos Marques, que partindo do repertório do cancioneiro popular pretendeu ser uma homenagem ao canto sacro e profano. Já o projeto artístico coletivo “Sever em Flor”, com orientação de Maria de Lurdes Almeida e Costa, traduziu a sensibilidade de um grupo de mulheres que provaram que toda a estação pode ser Primavera, desde que haja vontade de florir. O público conheceu esta iniciativa, no dia 17, às 23h00.

Também com a vontade de envolver a comunidade, os “Dixie Gringos Jazz Band” fizeram, pelas 17h00 uma arruada. A música e a alegria invadiram o centro da vila, convidando a população a participar nas comemorações. A oferta cultural continuou com projetos dirigidos aos mais pequenos, nos dias 16 e 17, com sessões para instituições e famílias de “Truz, Truz… deixa-me entrar” e “Truz, Truz… a minha cidade de cartão”. Uma criação de Ana Beatriz Degues, em que a dança é ferramenta para a exploração e descoberta do nosso corpo, mas também das ruas, a partir de uma cidade de cartão como paisagem de fundo.

Os dias de festa terminaram com dois cafés concerto, às 23h30. Na sexta-feira, a potência das vozes femininas do projeto “Segue-me à Capela” convidaram o público a saborear o canto da música tradicional portuguesa, com reporte às recolhas de Michel Giacometti. No sábado, Sofia Ribeiro vestiu a pele de “Lince” e trouxe o Pop e a Eletrónica do seu álbum de estreia “Hold to Gold”, lançado em outubro passado.

Para a programadora cultural, Brígida Alves, o 17.º aniversário do Centro das Artes e do Espetáculo foi um momento de partilha, não só com a comunidade severense, mas também com o público que nos visita. “Quisemos dar oportunidade às pessoas de se relacionarem com várias disciplinas artísticas de forma gratuita, através de uma programação dirigida a diferentes faixas etárias. Abrimos as nossas portas e, mais uma vez, não só convidamos a comunidade, como também fomos ao encontro dela”, afirmou, recordando que “o principal objetivo do serviço público prestado por este equipamento cultural, além de promover o acesso à cultura, é fomentar a literacia cultural”.



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