EXPOSIÇÕES: RUTE ROSAS - LIMAMIL
De 2 a 30 de Novembro
Pensamentos Altos
Rute Rosas
Síntese biográfica
1972, Porto, Portugal
Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
PhD Teacher
Artista Plástica - Escultura
Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
PhD Teacher
Artista Plástica - Escultura
-
Doutoramento em Arte e Design – especialidade Artes
Plásticas – FBAUP
A Autocensura como Agente Poético Processual da Criação Escultórica - Projectos, Processos e Práticas Artísticas - Tese/Obra
- Mestrado em Arte Multimédia - FBAUP
A Percepção Somatossensorial da Obra de Arte - Pressupostos de um Projecto Artístico
- Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura - ESBAP
Formação Complementar em Técnicas de Fusão do Vidro, Som Digital, Imagem Digital, Fundição por Cera Perdida, Resinas de Poliéster, Artes e Técnicas dos Tecidos, Ballet Clássico.
Desde 1996, tem realizado Exposições Individuais; concebido, participado, colaborado e organizado, inúmeros Eventos, tais como: Exposições Coletivas, Workshops, Cursos, Aulas Públicas ou Conferências em diversos países, para além da concepção, produção e realização de Cenografias, Adereços e Figurinos.
Recebeu prémios e distinções estando representada em inúmeras instituições e coleções privadas em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Brasil.
Tem publicado textos e artigos e a sua obra tem sido referida em diversas publicações.
A Autocensura como Agente Poético Processual da Criação Escultórica - Projectos, Processos e Práticas Artísticas - Tese/Obra
- Mestrado em Arte Multimédia - FBAUP
A Percepção Somatossensorial da Obra de Arte - Pressupostos de um Projecto Artístico
- Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura - ESBAP
Formação Complementar em Técnicas de Fusão do Vidro, Som Digital, Imagem Digital, Fundição por Cera Perdida, Resinas de Poliéster, Artes e Técnicas dos Tecidos, Ballet Clássico.
Desde 1996, tem realizado Exposições Individuais; concebido, participado, colaborado e organizado, inúmeros Eventos, tais como: Exposições Coletivas, Workshops, Cursos, Aulas Públicas ou Conferências em diversos países, para além da concepção, produção e realização de Cenografias, Adereços e Figurinos.
Recebeu prémios e distinções estando representada em inúmeras instituições e coleções privadas em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Brasil.
Tem publicado textos e artigos e a sua obra tem sido referida em diversas publicações.
Áreas de Interesse
Processos de Criação – Poéticas, Métodos e
Práticas Artísticas.
Estruturas não-narrativas em processos de
criação autobiográficos e autorreferenciais
Escultura – Objeto; Instalação; Site-Specific; Acão; Intervenção
Escultura – Objeto; Instalação; Site-Specific; Acão; Intervenção
Palavras-Chave
Arte/Vida; Autoconhecimento; C@rtas;
Comunhão Dialogante; Comunicante; Conotativo; Expressão Plástica; Impulso
Artístico ou Impulso da Imaginação Criadora; Memória Criadora; Recordação;
Verídico; Vivencial
Breve descrição
Pensamentos
Altos é o título da próxima exposição individual de Rute Rosas na qual se
apresenta um conjunto de trabalhos inéditos. A partir de ações do
corpo sobre objetos e matérias no espaço, Rute Rosas propõe uma diversidade de
abordagens escultóricas que resultam em instalações, objetos e desenhos
performativos.
Integram igualmente
esta exposição o vídeo C@rtas 2006-2010, a única obra de 2011,
apresentada no auditório do CAE e Mar Noturno, 2013 (imagem em anexo) –
em caixa de luz.
Breve enquadramento
Pensamentos Altos, ou em voz alta,
são registos solitários embalados num silêncio provocado ou desejado em
situações e estados emocionais diversos.
São recordações trazidas para diversos
presentes na tentativa de materializar o imaterial – O Tempo, o Pensamento. São
certamente aproximações posteriormente transformadas em realidades – presenças
autónomas que derivam da experiência vivida e de uma estrutura não-narrativa e
inconclusiva.
Combinações entre o já vivido e o que se
está a viver (que nesta altura já se viveu – pertence ao passado pela
efemeridade do momento) recorrendo à Memória e Recordação. Materializações de
processos contínuos, como uma espécie de marcação num tempo e num espaço real
de fruição direta e de partilha com os Outros.
Quando recordamos, modificamo-nos e cada
vez que ativamos uma recordação construímos uma reformulação da mesma, pelo que
podemos falar de re-recordação, ou recordação da recordação, sucessivamente
distintas. Ativar a memória e as recordações parece ser similar ao processo do
acordar de um estado de adormecimento.
Pressupondo que o conhecimento
disposicional para recordar é imprescindível, começo, em primeiro lugar, por me
confrontar comigo própria, num exercício de autoconhecimento que me permitirá
entender a relação que estabeleço com a sociedade em que estou inserida, com os
Outros.
Paradoxalmente e numa sociedade que se
apresenta globalizante e transparente[1],
parece ser confortável permanecer num estado de ilusão relativamente ao
significado dos valores e dos conceitos numa fuga em direção à estranheza e
ao vazio. Uma transparência que não é mais do que uma aparência oferecida
pela ausência de si mesma. Uma definição de liberdade que incita ao
congelamento das nossas ações primárias, que nos revolta e simultaneamente nos
deprime. Contaminados por uma apatia ou congelamento, constrangidos e coagidos
à inoperância, sentimo-nos solitariamente acompanhados – seres humanos sem
qualidade.
Não devemos passar ao
lado da experiência que é viver, nem mesmo nos momentos em que somos embatidos
por um estado de cegueira por excesso.
Dependendo da
intensidade das vivências de cada um, do olhar, da interpretação, ou das experiências
que cada um teve, todos sentimos e emocionamo-nos… mas, uns vivem e outros já
morreram mesmo antes do seu último suspiro.
transfotografia #01 |
limamil
Assunto: exposição
transfotografia #01 de limamil
O que é que um
gira-discos e uma máquina fotográfica têm em comum?
Limamil juntou o som e a
imagem e construiu uma obra que apela à nossa participação e que funde o som
com a fotografia.
A fotografia é
também o odor, o som, o toque. As obras apresentadas extrapolam a ideia mais
comum que temos de fotografia emoldurada na parede, o que vemos são exemplos
claros de híbridos.
Descrição da
obra/exposição:
Quando nos aproximamos
da obra, uma manivela convida-nos a faze-la rodar, e ao rodarmos a manivela esta
faz girar o prato de um gira-discos, nas colunas do aparelho sonoro sai o som
do disparo de uma máquina fotográfica. Consequentemente uma serie de roldanas
ligadas ao prato do gira-discos, fazem movimentar uma pelicula fotográfica que
vai ser atravessada por uma luz que saí do interior de uma máquina fotográfica.
Assim se forma uma imagem, com o elemento luz, anexado ao som.
Limamil apresenta
ainda uma serie de obras intituladas de limogramas,
pequenas esculturas fotográficas em que a imagem se funde com o objeto que ela
representa.
Nesta exposição, o uso
de diferentes técnicas fotográficas mostra-nos novas possibilidades de criação,
a partir dos processos, matérias e rotinas do meio fotográfico.
Sobre o autor:
Limamil tem desenvolvido
um trabalho exploratório sobre as possibilidades técnicas que estão para além
dos aparelhos fotográficos. A sua obra não se limita a usar o aparelho
fotográfico para produção de imagens, mas como objeto integrante em construções
plásticas tridimensionais, que exploram novas possibilidades de produção e de
criação a partir do potencial tecnológico fotográfico.
O seu trabalho pode ser
consultado em limamil.org
Comentários
Enviar um comentário